Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu Nome dá glória; por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Sl 115,1)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
ETÉREA PAISAGEM
Ao bardo Dylan Thomas...
Em praias azul cobalto,
sob altas falésias solares,
um mar cor de fogo banha
o continente verde esmeralda.
Uma borboleta escarlate
deixa na brisa suas pegadas:
traços de luz, caligrafados passos,
de brilho lunar e cintilantes estrelas.
No horizonte violeta, acor-
de pérola semeia cardumes
de ígneo mar, rubras vagas,
que povoam o céu estanho.
Ao largo... a planície esmeralda
abriga moradas diáfanas aonde
colunas alvas guardam os caminhos,
os portais, o mar e o horizonte.
Em praias azul cobalto,
sob altas falésias solares,
um mar cor de fogo banha
o continente verde esmeralda.
Uma borboleta escarlate
deixa na brisa suas pegadas:
traços de luz, caligrafados passos,
de brilho lunar e cintilantes estrelas.
No horizonte violeta, acor-
de pérola semeia cardumes
de ígneo mar, rubras vagas,
que povoam o céu estanho.
Ao largo... a planície esmeralda
abriga moradas diáfanas aonde
colunas alvas guardam os caminhos,
os portais, o mar e o horizonte.
VIVIANE
Para Vivi, nos oito anos de nosso mágico encontro...
No lago dos teus olhos,
Viviane, mora uma fada lilás:
vívida de tanto (a)mar
e en-cantos do fogo.
O que chamas lágrima,
labareda de emoções,
é maternal sinal
de tua humana condição:
mulher, mãe, amante.
Dama que no lago
da vida revela oculta
o brilho de sua espada,
o cálice de sua flama,
que toca minha harpa:
a melodia anunciada
por entre os teus
golfinhos sonhos.
No lago dos teus olhos,
Viviane, mora uma fada lilás:
vívida de tanto (a)mar
e en-cantos do fogo.
O que chamas lágrima,
labareda de emoções,
é maternal sinal
de tua humana condição:
mulher, mãe, amante.
Dama que no lago
da vida revela oculta
o brilho de sua espada,
o cálice de sua flama,
que toca minha harpa:
a melodia anunciada
por entre os teus
golfinhos sonhos.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
CANÇÃO DE TALIESIN
“Pessoas são paisagens...”
(Sabedoria Arcana)
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu Nome dá glória, por amor de tua benignidade e da tua verdade.”
(Salmo 115. 1)
Sob uma velha árvore, depois de caminhar léguas, o Ancião contempla um fio de sol romper as brumas... e descortinar a paisagem da Ilha Encantada, a Casa da Floresta e a Capela; então ele canta:
Eu sou um mar
aonde deságua
as veias da terra;
um campo em flor
que a brisa
recolhe perfumes;
eu sou a chama
de uma vela
que teima em
espantar a escuridão
da noite sem lua.
Eu sou uma árvore
que abriga
animais fecundos;
sou uma cachoeira
que desperta
os sonhos das pedras;
uma fogueira
que revela
os segredos da madeira;
eu sou uma nuvem
que passa e se con-
forma em várias
formas e... chove.
(...)
Eu sou várias
coisas, mas El( )
que oculto se revela,
dentro e por meio
de tudo e em tudo,
em mim, é o que importa...
Por isso, não a mim,
Senhor, dá glória;
mas a harpa
que em mim canta:
desentranhando das coisas
o que é importante;
a Luz que ilumina,
e não a que cega.
(Sabedoria Arcana)
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu Nome dá glória, por amor de tua benignidade e da tua verdade.”
(Salmo 115. 1)
Sob uma velha árvore, depois de caminhar léguas, o Ancião contempla um fio de sol romper as brumas... e descortinar a paisagem da Ilha Encantada, a Casa da Floresta e a Capela; então ele canta:
Eu sou um mar
aonde deságua
as veias da terra;
um campo em flor
que a brisa
recolhe perfumes;
eu sou a chama
de uma vela
que teima em
espantar a escuridão
da noite sem lua.
Eu sou uma árvore
que abriga
animais fecundos;
sou uma cachoeira
que desperta
os sonhos das pedras;
uma fogueira
que revela
os segredos da madeira;
eu sou uma nuvem
que passa e se con-
forma em várias
formas e... chove.
(...)
Eu sou várias
coisas, mas El( )
que oculto se revela,
dentro e por meio
de tudo e em tudo,
em mim, é o que importa...
Por isso, não a mim,
Senhor, dá glória;
mas a harpa
que em mim canta:
desentranhando das coisas
o que é importante;
a Luz que ilumina,
e não a que cega.
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