“Pessoas são paisagens...”
(Sabedoria Arcana)
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu Nome dá glória, por amor de tua benignidade e da tua verdade.”
(Salmo 115. 1)
Sob uma velha árvore, depois de caminhar léguas, o Ancião contempla um fio de sol romper as brumas... e descortinar a paisagem da Ilha Encantada, a Casa da Floresta e a Capela; então ele canta:
Eu sou um mar
aonde deságua
as veias da terra;
um campo em flor
que a brisa
recolhe perfumes;
eu sou a chama
de uma vela
que teima em
espantar a escuridão
da noite sem lua.
Eu sou uma árvore
que abriga
animais fecundos;
sou uma cachoeira
que desperta
os sonhos das pedras;
uma fogueira
que revela
os segredos da madeira;
eu sou uma nuvem
que passa e se con-
forma em várias
formas e... chove.
(...)
Eu sou várias
coisas, mas El( )
que oculto se revela,
dentro e por meio
de tudo e em tudo,
em mim, é o que importa...
Por isso, não a mim,
Senhor, dá glória;
mas a harpa
que em mim canta:
desentranhando das coisas
o que é importante;
a Luz que ilumina,
e não a que cega.
Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu Nome dá glória; por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Sl 115,1)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
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