I
Escuro ainda
alva luz en-canta-se;
anúncio da partida.
O livro das horas,
cajado e uma túnica;
acompanham-me agora.
Ilumina-se a estrada
aos pés do horizonte;
aurora que se aflora.
II
Repouso meus olhos
ao largo horizonte,
enxutos pela brisa.
Despertam a relva,
os pés e o sereno
que cobrem a poeira.
A estrada convida-me.
O sol a percorre
de silêncios e luz.
III
Nuvem ao horizonte.
Sereno orvalho nos seixos
ao som distante dos galos.
Os passos sem pressa
ditam o ritmo da jornada
no livro de viagem, comigo.
Ao longe, a nuvem segue;
não mais sozinho, eu
e o caminho solitário.
Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu Nome dá glória; por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Sl 115,1)
quarta-feira, 6 de março de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
- novembro (11)
- fevereiro (5)
- novembro (15)
- dezembro (2)
- abril (2)
- junho (7)
- julho (2)
- setembro (2)
- outubro (2)
- novembro (4)
- janeiro (4)
- março (5)
- maio (2)
- junho (1)
- agosto (2)
- outubro (2)
- setembro (2)
- outubro (1)
- janeiro (2)
- março (2)
- agosto (2)
- dezembro (1)
- janeiro (4)
- fevereiro (1)
- fevereiro (1)
- novembro (1)
- agosto (1)
- novembro (2)
Nenhum comentário:
Postar um comentário