"Acaso alguém espera o que vê?" (Rm 8, 24)
Na deserta e fria noite,
dominada pela tempestade ruidosa,
entre arruinadas florestas tomadas
pelos escombros das sombras e do medo;
nada se anuncia, o inverno verga
a pálida paisagem cinza dos anos.
(...)
Invisível porém aos olhos, no útero do tempo,
a semente a-guarda oportuno instante.
No silêncio quente e úmido das brumas
a dádiva gesta-se à flor da terra:
serenas águas fecundam os mares,
o vento afaga ancestrais florestas,
fogueiras seguem iluminando os passos
dos que perseveraram na noite escura...
Nenhuma sombra mais assombra,
nem mesmo bruma agora oculta;
arvora-se a vida, ávida encanta-se solar
a perene primavera: a Graça Divina.
Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu Nome dá glória; por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Sl 115,1)
domingo, 2 de outubro de 2011
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