“Fica o drama dos que esperam na falésia
Por quem Deus já destinou à eternidade
E é lição que contra Deus não há vontade
Fica a fúria calma da grande saudade."
(Madredeus - A Tempestade)
Entre o secular
descaso dos poderes
mundanos,
e a exploração da dor
e do desespero
humano;
a revolta se faz meio
aonde voam vis em volta,
a semear tempestades.
Silêncio !
Com coração
contrito e hálito sereno
elevemos a Deus
nossas preces; miseri-
cordia com-paixão
tenha por nós,
e revele a nós
o justo a fazer:
Que o Vento Leste
sopre o cinza das nuvens
e a brisa varra
as lágrimas da face.
Que as águas lavem,
oportunamente,
do vale a lama
que o cobre...
e a espada seja
clara e certa
a separar Luz e treva.
E novamente restitua
as céus, um Aleluia.
Pois sábio é fitar
no hoje, o horizonte
(para além da lama,
as ruínas e o desânimo):
há um Sol, sempre,
a brilhar por sobre
as nuvens escuras do agora...
Resta-nos anunciá-lo:
Vida entre os vivos;
Vivo, apesar dos mortos.
Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu Nome dá glória; por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Sl 115,1)
domingo, 23 de janeiro de 2011
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2 comentários:
Que coisa bonita, Duda! Esperança sempre, mesmo depois do trágico, do inconcebível, do inexplicável. Incrível como pessoas ao perder tudo, dinheiro, trabalho, moradia e família, ainda vivem de esperança e vão em busca da solidariedade, dando braços e ombros aqueles que foram vítimas da mesma tempestade que as atingiu. Abração, amigo. Fica com Deus.
Pois é... poesia.
http://ocantonovo2.blogspot.com/2010/07/caritas.html
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