Se ao escutar
a canção do mar,
em ondas vagas,
e as palavras ficarem
presas na garganta...
quem sabe
lágrimas salgadas
banharão as praias
de tua face...
Então saberás:
eis aí teu coração!
Se uma brisa leve
arrebatar tua atenção
para o delicado encontro
entre o azul celeste
e o verde visgueiro...
quem sabe
vendavais de emoções
tomarão teus pensamentos
de luminosos beijos...
Então saberás:
eis aí teu coração!
Se a luz do sol,
brincando nas folhas
depois da chuva,
povoar teus olhos
de tocante saudade...
quem sabe
um sorriso doce
pousará aberto
na flor de tua face...
Então saberás:
eis aí teu coração!
Eis aí teu coração,
sereno pássaro liberto,
engaiolado no peito
entre o efêmero instante
e o definitivo momento...
quem sabe
não residirá nele
o a-mar imenso
do pulsar do universo
e o silêncio dEle?
Então saberás, por fim:
eis aí o Mistério!
Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu Nome dá glória; por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Sl 115,1)
domingo, 20 de junho de 2010
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