Em um canto esquecido
de um jardim selvagem,
depois das chuvas de janeiro,
entre musgos e pedras,
um anjo escarlate desce
num talo de grama verde clara;
para colher um buquê de orvalho
à Senhora do Visgueiro.
O Visgueiro, pai da mata,
que abriga em alta copa
miríades de seres, globu-
lares e pendentes flores vermelhas,
sabe que o anjo escarlate pretende
luzir seu carinho à Senhora
e ao Vigueiro, ancestral árvore,
compartilhar sua alegria telúrica...
em um en-cantado jardim selvagem
depois das chuvas de janeiro.
Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu Nome dá glória; por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Sl 115,1)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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