sábado, 8 de novembro de 2008

NOITE AZUL

No céu, as estrelas pálidas,
silenciosas,
lembram deuses antigos...
Como pedras derruídas
à beira de velhos caminhos
as estrelas marcam
constelares espaços.

São como testemunhas
solares
de outros tempos,
de outros astros...
em um aberto campo,
profundo e largo,
a ditar sua marcha
luminosa...
a senda de sua carne.

E esse silêncio oculto,
de tão leve e grave,
cala em nossa alma profana
e numa revoada de mundos
desperta-nos plêiades
de emoções e sonhos.

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